Sinto o sague que corre pelas veias, ele parece querer fugir para um novo corpo, não mais quer esquentar-me. Vejo nos olhos a falta de amor e alegria, vejo no mundo a falta do bem-querer, procuro responder minhas próprias perguntas sem saber, como posso eu ser de infimo tamanho desvendar os mistérios? Porque busco eu saber como tornar as pessoas um pouco mais humanas, menos racionais, mais emocionais, como posso viver no esconder de minhas dores? Como posso ouvir a todos sem pronunciar meus desejos e minhas vontades?
Hoje é mais um dia nesta vida que parece apenas brincadeira, ontem pude ver em meu rosto um sorriso sincero, um querer viver, uma vontade louca de mostrar e ser feliz, de não saber nada além de sorrir, não fazer nada além de brincar, pude ser sincera pude ser o que sou, sem me preocupar com o que pensam, com o quão louca isso me faz parecer.
As vezes carrego em mim dores que não sei porque, de dias que não sei como, problemas que não precisam se resolver, para que perguntar coisas que não precisam de respostas? Para que tanta duvida? Para que tanta ancia? Tanto querer? Tanta vontade de um simples sorrir? Não sabe mais fingir? Não sabe mais o que fazer?
Esse vazio? Esta dor? Este não-sei-o-que que me toma o peito...Quais as respostas?
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