Tenho minhas roupas
Tão minhas quanto o tempo
Meus amigos
Que aos poucos vão sumindo
Minhas lembranças
Que a memória fraca trata de esquecer
Meus amores
Que as vezes se transformam em ódio
O que realmente sobra?
Meus pensamentos
Tenho minhas idéias
Minhas palavras
A imaginação que nunca esgotará!
Um lugar onde os sonhos e a realidade se encontram, se tocam, se enroscam e deixam nascer lindas flores, frutos da imaginação de um gato e da vivência de uma garota, bem vindos ao meu mundo, sintam-se a vontade para experimentar de cada sabor.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Mais uma vez
Tantas vezes já foi assim
Aos poucos vou voltando
Entrando novamente
Aos poucos meu mundo
Me fechando
Me guardando
Para entender a mim
Como se voltasse pra casa
Em silêncio
Falando sempre menos
Buscando algum lugar
Olhando em volta
Tudo aquilo que não faço parte
Onde sei que não é meu lugar
Vou voltando para dentro
Me escondendo
Onde não podem me machucar
Me fazendo num canto
Num poema
Onde só eu vou me achar
Aos poucos vou voltando
Entrando novamente
Aos poucos meu mundo
Me fechando
Me guardando
Para entender a mim
Como se voltasse pra casa
Em silêncio
Falando sempre menos
Buscando algum lugar
Olhando em volta
Tudo aquilo que não faço parte
Onde sei que não é meu lugar
Vou voltando para dentro
Me escondendo
Onde não podem me machucar
Me fazendo num canto
Num poema
Onde só eu vou me achar
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Psicossomatizando as coisas
O estomago chia de forma estranha
A respiração se altera quando não devia
O rosto, a pele, os olhos ardem como chama
A cabeça não dói, mas sim a mente
As mãos pende sem força
Pra que lutar, resistir, desistir?
O corpo tende a se manter inerte
Implacaveis os pensamentos
A sensação de solidão devora
Tudo sem sentido
Tudo sensitivo
A respiração se altera quando não devia
O rosto, a pele, os olhos ardem como chama
A cabeça não dói, mas sim a mente
As mãos pende sem força
Pra que lutar, resistir, desistir?
O corpo tende a se manter inerte
Implacaveis os pensamentos
A sensação de solidão devora
Tudo sem sentido
Tudo sensitivo
(sem titulo)
Quero ver caras de espanto
Surpresas e terror
Vou escrever versos obcenos
Sem nenhum pudor
Vou dizer o que me vem a mente
Destilar veneno
Provocar ardor
Não vou mais pensar
Irei transcrever antes de ver
Serei desumana
Pueril em alguns momentos
Deixarei os seios nus
As bocas cheias
O ventre livre
Serei atriz, santa ou prostituta
Cada lado
Cada verso pronto para se opor
Talvez em algum momento
A morte venha juntar tudo
Ou talvez o tempo se esgote sem eu nem saber
Surpresas e terror
Vou escrever versos obcenos
Sem nenhum pudor
Vou dizer o que me vem a mente
Destilar veneno
Provocar ardor
Não vou mais pensar
Irei transcrever antes de ver
Serei desumana
Pueril em alguns momentos
Deixarei os seios nus
As bocas cheias
O ventre livre
Serei atriz, santa ou prostituta
Cada lado
Cada verso pronto para se opor
Talvez em algum momento
A morte venha juntar tudo
Ou talvez o tempo se esgote sem eu nem saber
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Pedaços
Meu olhar é ardente
Busca com desejo
Procura sem pressa
Sabe onde esta, sabe achar
Estes olhos sabem despir
Encontram o corpo
Acham a alma
Minha boca é selvagem
Morde com força
Tira pedaços
Lambe com prazer
Estes lábios sabem sentir
Procuram os sabores
Desvendam cada gosto
Minhas mãos são perspicazes
Tocam com leveza
Seduzem com destreza
Destroem com precisão
Estas mãos sabem o que querem
Seguram com força
E não te deixaram partir!
Busca com desejo
Procura sem pressa
Sabe onde esta, sabe achar
Estes olhos sabem despir
Encontram o corpo
Acham a alma
Minha boca é selvagem
Morde com força
Tira pedaços
Lambe com prazer
Estes lábios sabem sentir
Procuram os sabores
Desvendam cada gosto
Minhas mãos são perspicazes
Tocam com leveza
Seduzem com destreza
Destroem com precisão
Estas mãos sabem o que querem
Seguram com força
E não te deixaram partir!
Meu lugar
Em um mundo onde não existem macaquinhos no sotão, mas belas fadas a voar em nossas cabeças.
Num lugar onde a lua brilha mais intensa do que o sol.
Em um tempo onde o passado é tão vivo quanto o presente, onde os detalhes ficam gravados como fotos que rodopiam, onde o futuro baila desajeitado e aos poucos vai se transformando.
Onde o amor é parte do corpo e causa dor, causa lágrimas, causa sorrisos, faz a respiração acelerar, onde é tudo e nada, pois apartir do nada tudo vem a ser, onde não há mais espaços pois esta tudo repleto do sempre amar!
Num lugar onde a lua brilha mais intensa do que o sol.
Em um tempo onde o passado é tão vivo quanto o presente, onde os detalhes ficam gravados como fotos que rodopiam, onde o futuro baila desajeitado e aos poucos vai se transformando.
Onde o amor é parte do corpo e causa dor, causa lágrimas, causa sorrisos, faz a respiração acelerar, onde é tudo e nada, pois apartir do nada tudo vem a ser, onde não há mais espaços pois esta tudo repleto do sempre amar!
Em mim
As palavras que digo
Os sonhos que tenho
Partes que me fazem
Peças perdidas no tempo
O Vento as vezes vem buscar
O Mar as vezes leva embora
A Chuva que cai me lava
O Sol que brilha me ilumina
Os olhos alheios olham
Mas não sabem ver
As vozes que falam
Nada dizem
Me sinto por fora
Uma peça que saiu de jogo
E agora observa o mundo
Distante e dentro dele
Os sonhos que tenho
Partes que me fazem
Peças perdidas no tempo
O Vento as vezes vem buscar
O Mar as vezes leva embora
A Chuva que cai me lava
O Sol que brilha me ilumina
Os olhos alheios olham
Mas não sabem ver
As vozes que falam
Nada dizem
Me sinto por fora
Uma peça que saiu de jogo
E agora observa o mundo
Distante e dentro dele
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