quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pensando relacionamentos

Muitas vezes já ouvi: Se tudo der errado... Pelo menos eu tenho você.
Essa frase sempre me pareceu discordante do sentido que as pessoas empregam.
Pelo menos... Sempre vejo isso como uma depreciação.
Se tudo der errado... Como tudo vai dar errado se tenho você?
Afinal o que é tudo então?
Talvez nada dê certo, talvez nem mesmo nós de certo.
Mas... "se for pra tudo dar errado, quero que seja com você" assim, tudo terá dado certo!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Deixa eu te contar

Sabe menina, eu sou do tipo que se entrega, que não mede esforços, que quando quer, vai e faz, e causa e gira o mundo com as próprias mãos, que tem medo mas arrisca.
Eu mergulho, me jogo de cabeça, posso errar cem vezes ou quantas forem, mas eu sempre levanto.
Menina, as vezes você vai me ver chorar, mas saiba que são menos vezes do que eu chorei, talvez não chegue a ser nem metade, o engraçado é que não é por orgulho... É por medo. Por acreditar que os outros não querem saber, é por acreditar que estarei atrapalhando.
Não nego menina que eu me entrego a qualquer amor, sim, eu sou tola, eu iludo e me deixo iludir. Como eu gostaria que entendesse esse doce sabor que tem o amor novo, o amor inocente. Cada amor é como uma nova flor, um novo perfume, nada nunca se repete, e cada um é ainda mais belo.
Talvez eu seja a mesma que era ontem, talvez nada nunca mude, ou é o que parece para quem vê de fora. Mas aqui dentro vejo tantas mudanças, queria dividir com você menina, queria te mostrar quem eu realmente sou... Mas talvez você seja a única que sabe.
Ah! Como queria dizer seu nome, como queria te contar tudo isso.
Mais uma vez eu tropeço e choro, mais uma vez vejo minhas mãos cheias de terra.
Menina, queria falar tanto, tive vontade de brigar com o mundo, pois é sempre assim... Quando me sinto forte, quando me sinto pronta, vem o mundo, e ele nunca é piedoso.
Mas não tem problemas. Eu estou aqui, sempre estive, continuarei, eu sei tudo aquilo que carrego em mim, sei de erros, sei os pesos, sei o que carrego ou deixo de lado, sei quando me escondi, quando dei a cara a bater e eu tenho você menina.
Eu tenho motivos para ter esperanças.
E por mais que me tirem o mundo...
Os sonhos que tenho jamais se acabam.
E as flores dos meus sonhos... Elas nunca morrem.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O passar dos tempos

Em agosto era doce
Em setembro começou a florescer
Outubro era irresistível
Em novembro tudo é.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Quando novembro chega

Novembro sempre chega, pode até demorar mais que tantos outros meses, mas sempre chega. Vem com seu gosto de lágrimas, vem me aconchegando com suas lembranças boas e testando minha memória. Conforme ele segue, vou revendo minha vida, todos estes doces novembros pelos quais passei. Lembro de tantos começos e lembro das partidas.
Ele vem e me invade a alma, vem e me tira a calma, me faz pressa de passar logo, para que nada mais aconteça, nada doce, nada amargo. Novembro me traz muitas alegrias, ao contrario do carnaval... Este sempre me trás as dores, mas novembro é sutil, é uma época de acontecimentos desde os primórdios de meu ser, desde que amei pela primeira vez, desde que fiz minha primeira grande amizade... Novembro, novembro, novembro. E mesmo quando veio e tirou de mim uma pessoa querida, mesmo assim foi para livrar esta pessoa do sofrimento. Novembro é doce, inebria minha alma.
Mas toda essa doçura me trás saudades e seu nome sempre vai bailar em meus lábios quando novembro terminar.

Sobre verdades

Quantas vezes não quisemos que tivessem nos dito a verdade? Ficamos bravos por tentarem nos "proteger", brigamos, gritamos, discutimos. E então, depois de tudo isso o que fazemos? Tentamos "proteger" os outros de nossas verdades. Hipocrisia? Talvez realmente seja... Mas o fato é que NUNCA queremos ver ninguém sofrendo.
Saber que a dor do próximo é nossa culpa é algo que engasga em nossas gargantas, pelo menos isso acontece comigo. Erros, sempre cometemos tantos, mas quais deles foram feitos de propósito? Não sou sádica e muito menos masoquista. Não quero que me maltratem, não quero maltratar ninguém. Tantos acidentes, tantos percursos que simplesmente deram errado.
A verdade dói, dói para que a fala, dói para quem a ouve.
E qual seria a melhor conduta. A verdade maior é que viver dói, amar machuca, ter amigos cria buracos e não há mundo sem problemas.
Como resolver? Ser mais forte? Acreditar que o outro pode aguentar o tranco? E nós? Aguentamos?