sexta-feira, 25 de junho de 2010

Sonhos são apenas sonhos

É!
É assim...

A felicidade

Não sei se apenas eu no mundo percebi, não sei se é assim com todos, mas é fato. A felicidade tem hora certa para acabar. Quando ela esta ali, pairando no ar, há uma magia que nos faz acreditar no para sempre, no encantado, no eterno, na bondade e na douçura. Somos tomados por uma aura de falsas verdades que nem mesmo ousamos questionar, sorrimos sem pensar no ontem, sem pensar no amanhã, vivemos um conto de fadas em carne, um sonho palpável. Mas como antes já fora dito… A felicidade tem hora para acabar, ela chega assim tão derrepente, se faz presente e então se desfaz, dependendo do estado de alegria, de inebriação as concequências variam. Pode ser uma leve queda, um simples despertar de um sonho, ou então pode ser drástico há a negação de tudo aquilo que já foi, nega-se qualquer momento de felicidade, não sei o que faz estas duas reações tão distintas, mas consigo identificá-las de forma bastante clara ao ouvir as palavras de que é sempre a mesma merda, de que nunca vai dar certo… Talvez nunca e sempre só funcionem na forma negativa, não sei bem, espero que não, mas é assim que o mundo me aparece agora. Um amontoado de nãos de negátividades de sonhos impossiveis de tarefas irrealizaveis, um mundo para o qual não fui feita. É talvez eu seja sensível demais a tudo, ou como prefere dizer... Dramática, exagero em meus sonhos e em meus medos, pois não sei nunca como me portar. Tão errada inconseqüente, não realmente não consigo te entender. Maldita felicidade que sempre foge de minhas mão.

E outra vez são só erros

Me olho em silêncio, cada vez vejo menos, cada vez entendo menos, tantos erros...Tantas falhas, cada vez mais longe de agradar, de ser correta, de ser...Cada vez mais insegura do meu jeito, da minha forma de ver.
Choro lágrimas de desespero por não saber mais o que fazer...
Perdi mais uma vez, perdi tudo aquilo que poderia ter.
Uma infante nas artes de viver.
Digo o que vejo ao olhar o espelho...Uma menina, alguém despreparada para muitas das coisas que a vida tem a oferecer.
Se tudo que digo são mentiras, creio hora de me calar, de esquecer dos sonhos...de deixar a brisa me levar.

domingo, 20 de junho de 2010

Elogio a destruição

Fodam-se os versos, as rimas, a métrica.
Foda-se a estrutura e o conteúdo
Destruam os sonhos e a realidade
Destrua tudo o que já não faz sentido

Acabem com as lágrimas
Com os sorrisos falsos!
Estilhacem as promessas, as juras
Esgotem a loucura, esqueçam a razão

Exterminem cada sentimento
Cada falsa moral!
Abram a janela com força
Quebrem o vidro

Estremeçam ao sentir o mundo ruir
Riam com força
Deixem tudo fugir.

Sonhos tortos

Meus olhos estavam perdidos.
Sem razões procuravam por algo que não conseguiam encontrar, esbarraram em algo que em momento de cansaço e sonolência se pareciam com aquilo que eu buscava, porém em um pequeno momento de lucidez talvez tenha acordado...Agora fico a me perguntar, acordei quanto a que? Estou ainda mais confusa, mais perdida...Não quero mais correr o risco de procurar mais uma vez as coisas em lugares errados.
Seguir em frente, sem nem saber qual lado é a frente, já dei tantas e tantas voltas, já corri em tantas direções...se houvesse uma bússola da vida, certeza que comprava uma...
Vontade de chorar.

sábado, 19 de junho de 2010

Toda a significancia de algo insignificante

Vejo de forma embaraçada, as vidas vão se enrolando, se cruzam se afastam.
A facilidade de alguns em abandonar me faz ver o quão difícil é a outros, o ato do abandono, mesmo que não intencional fere, já para outros a intenção não pesa, se mostra forte, parece complicado entender os valor de cada um, lembro da minha dor, a dor de perder algo que na verdade nunca tive...Ou que sabe tive...Vejo seus olhos, tão tristes, tão perdidos, penso em como foi estar do lado oposto, mas daquela vez foi tudo intencional.
Não sei se essa dor que carrego no peito pode ser chamada de mágoa, ou é algo mais parecido com a dor do abandono, a sensação de ter sido rejeitada, não sei o que senti no momento, mas sei da minha teimosia, e agora, olhando a distância, pensando em minha vida, já não sei o que pensar.
O total desapego que quando mais nova aparentava hoje se mostra tão contrário, me apego até a coisas inexistentes, a pequenas esperanças.
E como posso eu defensora de tudo isso, que tanto presa a vida pensar em exterminá-la? Quais direitos tenho, seja sobre a minha vida ou a de qualquer outro...Esse corpo que carrego, quem me deu? de onde veio? Já não sei responder minhas perguntas e a mente cada vez mais me confunde.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

E só me resta pensar

Tenho ações que muitas vezes não correspondem as minhas reais vontades, talvez isso dificulte realmente o outro a saber aquilo que eu quero ou preciso, porém acreditava que o tempo fizesse as pessoas capazes de me entender, pois por mais que me esforce nesses quesitos sei não ter mudado nada.
Sou sou sim uma pessoa que esta sempre a esperar por uma ação, um retribuição, sou egoista, e por mais que faça sem esperar atitudes de mesmo tamanho, espero sim algo em troca, faço para receber um carinho, não sou suficientemente altruísta, vejo tantos defeitos...
Egoista, rancorosa, mimada, sonhadora demais, não tenho confiança em mim, não sei lutar, não consigo formular pensamentos lógicos, invento coisas, faço drama, choro por qualquer coisa nem eu me aguento mais...
Acho que realmente não nasci para este relacionamento, me desculpe.

Sem propósito

Nesse dia de calor e de lágrimas vejo mais uma vez que nossa maior sinceridade, nossas maiores e mais sinceras caricias nossos te amos mais ternos surgem dos momentos mais difíceis, das maiores dores, tento compreender esta nossa louca realidade tento saber o porque das peças só seu unirem em sua eminente dissolução. Quando vejo minhas certezas desabarem, quando acredito não ter mais forças e lhe demonstro isso vejo seus olhos, um tanto tristes, talvez desapontados, recebo seu carinho, sinto seu calor e sei que a única coisa que preciso para sorrir esta a minha frente, e é tão difícil entender que o motivo maior de meus sorrisos acaba por ser o motivo de minhas lágrimas. Não sei se todo amor é assim, tão cheio de confusões, tão estranho e aparentemente sem soluções.
Olhamos para nossas vidas, um dia quero ser mãe, quero ser uma profissional dedicada ter minha casa, um lugar que possa chamar de meu, e nesse futuro que luto por um dia ter, imagino você ao meu lado, me sinto uma criança, uma menina ingênua ao imaginar isso, mas é assim.
Sou uma menina, uma criança que não sabe amar da forma correta, mas que te ama da forma mais pura e sincera que consegue...

terça-feira, 8 de junho de 2010

O não pensar

A noite faz silêncio, como se esperasse pela resposta também, como se soubesse a importância de tudo ela se aquieta deixando que a mente trabalhe sem contratempos...Porém não é bem assim que as coisas acabam por funcionar...O silêncio amedronta os pensamentos que parecem fugir, acho que com todos deve ser assim...Quando temos muitas coisas a pensar nada surge, no máximo a imagem de uma borboleta voando sem grande influência, um prédio colorido que se destaca contra o céu.
Minha mente é assim, não tem consideração nenhuma, seja comigo ou com quem espera que a luz surja em minha mente.
Ela esta completamente em silêncio, só consegue pensar no ato de não pensar nada.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Divagação sem propósito

Divagações sem propósitos passam a todo instante pela mente. A mente como uma piscina funda deixa que suas águas mais superficiais se agitem, criando ondas que percorrem sua superfície, porém em seu âmago as coisas se mostram muito mais estáveis, talvez de uma forma até falsa ao pensar em toda a turbulência causada em sua superfície. Quem sabe com o tempo as vibrações que percorrem a água acabem por percorrer toda a área, criando pontos novos de tensão, talvez das águas aparentemente calmas surja não mais que de repente um tsunami de novas idéias que devastem as margens do antigo pensar criando não mais uma piscina mas sim um lago de pensamentos, que um dia há de correr sem limites, um rio, um turbilhão até o infinito oceano da consciência total.