domingo, 28 de junho de 2009

Como vejo

Foi um gesto errado, eu sei, não sou louca.
Foi um impulso, impensado, mas foi
Meus erros fizeram sua raiva
Meu olhos choraram e só
As palavras rudes me machucaram
O medo de invadiu
As duvidas pairaram
A mente sempre a pensar
Pensando agora, na hora errada
Quero me esvaziar de tudo
Da culpa, dos erros, dos sonhos
Quero por um instante acordar
Sendo eu apenas
Um corpo nu, um vulto
Um pedaço sem mais
Vazia como nasci
Aprender do inicio
Para não mais errar
Quero poder confiar
Me abrir e me entregar
Meus erros me atormentam
Hoje e sempre

domingo, 21 de junho de 2009

Como penso

Sou quase uma maldição, sou um pedaço sem forma com olhos que levam todos a acreditar, sou uma falta do que há de bom e que teima em se mostrar, deveria não mais sair, não mais viver não mais ser, minha sina é machucar, pisar, e creio que jamais saberei amar.
Não mereço seus abraços, e de ninguém mais, não mereço piedade nem olhos caridosos, sei de minha maldades sei de tudo que não quer acreditar.
As vezes creio ser forte, creio que poderei me libertar, olho para os olhos daquele que me segue e com a boca cheia digo as palavras que quer escutar, construo sonhos, e acredito neles, mas sei de minha podridão, sei que jamais mereci sonhar, todos os passos errados.
A dor me persegue, dor de ser quem eu sou, dor de saber como sou.
Acreditei que um dia fosse capaz de amar, mas não sou.
Sou pior que veneno, sou uma droga viciante e que mata, causadora de desilusões de dalsas promessas, devo ser odiada, devo ser maltratada, não quero que me olhem, não quero que me vejam, sei da feiura, do horror, sei o poder destrutivo que carrego em minhas mãos.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Coisas confusas

Os olhos vão e vem no infinito.
Tudo o que há é tão lindo
Os sonho sempre batem na janela
Será ela que vem pra me buscar?
Nos dias frios meus lábios
Nas noite só
Nos dias quentes, vou buscar.
Tantas almas tantos sentidos
A falta de sentido no que quero falar
As horas que passam, os passos
Não sei por onde andar.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Meu peito

Não sei o que pensar
Já não sei o que sentir
Sei a dor que aperta meu peito
Sei as lágrimas que arranham
Sei de verdade o medo
E não sei o que quero sonhar
Perdida em devaneios
Sonhos ou pesadelos
Não sei se devo dormir
Ou se já devo acordar
O pulsar apertado
O coração não apressa
Não há pressa no ficar
Sinto de forma profunda
A solidão vindo me buscar

Já não quero

Não quero mais os versos doces
Não quero as cantigas pra dormir
Não quero as mãos fracas que afaga
Quero as mãos fortes que determinam
Não quero seguir o curso do que esta por vir
Quero me agarrar em certezas e fazer
Quero não só ter a força
Quero a força também em ti
Quero jestos firmes
Quero a segurança de seus olhos
Quero você mais perto
Quero poder sorrir

Longe

Meu corpo frio
Meus olhos distandes
Nessa noite a lua não vem
Nesses dias o sono me abandona
Os sonhos são segredos que não quero contar
E minhas mãos vagam
E meus olhos choram
E os dias sempre a passar

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Inspiração

A quanto tempo minhas mãos no pousam suavemente pelo papel para tentar sentir? Para poder sonhar? Parece que o tempo tem passado depressa e os meus dias se perdem na falta de tempo, mas a noite como musa sempre vem me inspirar.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Em um frio luar

Meio verso
Disperço na noite
Meia luz, o escuro se faz
Alguns sonhos
Uma noite fria
Pensamentos voam
Divagando pelo ar
Vou deixando
Me levar
As mãos livre
Os olhos distantes