quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Corda bamba

E então você sonha e sorri, a felicidade te invade de uma forma que parece não ser real. O mundo brilha com mais cor e vida parece uma simples brincadeira.
Seus pés começam a flutuar.
Tudo é incrível.
Você para em alguns momentos para pensar sobre... Mas por mais que tente tudo foge a mente.
Segue pelos caminhos bonitos, pelos sonhos felizes, se enche de esperanças e sorri com todas as forças.
Mas o mundo tem dúvidas, tem incertezas... E mesmo que você não consiga mais vê-las nem dar bola para elas, mesmo que tudo pareça perfeito... Outras pessoas ainda conseguem vê-las, e a corda balança e o sonho doce estremece.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Contando os sonhos


Liga a luz para eu poder te enxergar
Faz rastros de doces no chão para eu te seguir
Chama meu nome que irei te buscar
Um dia serei uma bela história

Me ajuda a criar um sonho
Quero ser a princesa de um conto
Rapta-me e me leva para sua casa
Faremos uma história diferente

Ainda me afogarei em uma chuva de pétalas
Mergulharei num arco-íris
Beberei a água das chuvas
Me molharei em lágrimas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

As ruínas de Trevendi

Em trevendi, uma cidade de Monte Lisbe, reina um soberano que cansado de ser traído e julgado, decidiu acabar com isso, fechando sua cidade. Em uma noite sem lua, enquanto todos dormiam, começou a erguer um grande labirinto de paredes, para que as pessoas não saíssem de seus caminhos.

Tal acontecimento foi explicado em rede pública, para que todos cidadãos entendessem. De acordo com o que dizia o homem gordo e careca que falava na televisão, a cidade não só estava fechada, mas também estava sendo vigiada, para que nada fora dos planos acontecesse.

Cada rua, agora transformada em corredor, possuía câmeras. E qualquer desrespeito ao soberano acarretaria graves conseqüências, e dependendo do caso, o infrator poderia ser condenado à morte.

Assim foi criado um novo mundo, pois agora não mais havia comunicações entre interior e exterior, e para que não houvesse erros, nem o próprio rei poderia sair. Foi construída uma cidade à prova de falhas, onde mesmo a infelicidade era uma grave traição. Tudo deveria ser perfeito.

Mas isso não impedia as pessoas de pensar, e em pensamentos, serem contra tudo aquilo. E, graças ao pensamento, um grande plano começava a ser arquitetado. Uma revolta silenciosa estava acontecendo. Ninguém exatamente sabia como aquilo tinha começado e nem o que aconteceria.

O soberano - Pobre coitado!!! - Nem ao menos sonhava com as proporções do desastre que estava para acontecer. Até que o grande dia chegou. Todos sabiam que aquele seria o dia, e se tornaria uma data histórica a ser lembrada como o dia em que a terra parou. Até hoje, ninguém consegue entender como isso aconteceu. Mas aconteceu.

Todas as pessoas, sem exceção, decidiram não fazer nada. Foi como se o sol não tivesse nascido. Ninguém acordou. Nada aconteceu. O rei não conseguia entender aquela loucura, ele não entendia o porquê das pessoas continuarem imóveis em suas camas.

Aquilo tudo parecia um pesadelo, nem os seus companheiros levantaram. Lá estava ele, só, sem saber o que fazer pois não tinha em quem mandar, não tinha a quem pedir conselhos.

Só podia fazer uma coisa: acordar do sonho.

Mas isso não seria possível, pois ele estava consciente e sabia que estava acordado.

Seu mundo perfeito estava destruído. Sua grande ditadura estava quebrada e ele não tinha para onde correr.

Então, ele se deitou na cama para fazer como todas aquelas pessoas e dormir para sempre.

No dia seguinte, como por encanto, todos acordaram, menos o grande tirano, que continuava a dormir o seu sono de morte. E todos sabiam que tinham vencido. Mesmo sem ninguém dizer nada, todos sabiam o que fazer.

E o trabalho, começava agora. Eles, todos, sem ninguém mandar, deveriam destruir as ruínas daquele poder que acabava, para reconstruir um novo mundo ou mesmo uma simples cidade, mas que pudesse fazer realmente parte do mundo.

De quantas formas podemos ser felizes?


Quantos caminhos a serem seguidos nos levam ao mesmo lugar?
Quantos sonhos antigos renascem com o amanhecer? Quais as vidas que não podem ser sacrificadas? Quantos amigos serão para sempre? Quantas respostas erradas serão aceitas como certas? Cada dia que se apaga em noite escorre de meus olhos como lágrimas que se despedem de um amor. Cada estrela que cai se esconde em um desejo que jamais será dito e talvez nem chegue a ser concretizado. Cada pétala arrancada de uma flor ao amor se converte em dor da resposta que ainda não foi dada. Cada sonho do qual se acorda se aquece em cobertores de tramas intransponiveis a razão. Cada gota de chuva que molha nossas faces escurece as lágrimas que lutaram por se livrarem de suas almas enjauladas. Cada beijo negado enrubrece nossos desejos de anceios e pedidos, de caminhos a serem seguidos que não podem ser contidos. Como o sol me faço luz. Para de noite me esconder dos olhares que me cercam.

Realidade x Sonho


No mundo dos sonhos as imagens tendem a se dissipar, portanto segure com as duas mãos aquilo que deseja para que não se perca no ar, tenha convicções e não se esqueça jamais de seus amores, segure sua vida como puder, não se deixe levar pelas brumas, tente fugir se quiser, mas saiba que as belezas que verá se entrares neste universo serão insuperáveis...

Tenha medo se quiser, pois o belo pode aprisionar seus olhos e dele não vai mais querer se soltar, não saberá mais olhar para a realidade repugnante em que um dia viveu...

Desenrolando pensamentos


Desvairadamente
corro entre ruas
Rio e choro,
pareço ter achado
Respostas,
elas existem,
sempre existiram
Estão soltas
dentro da minha mente
Soltas,
se jogam,
se debatem
Se perdem
se enrolam,
se entrelaçam
Criam novas e melhores respostas!

Visualizando
em velocidade máxima
Tentando capturar
cada cena
Sem pausar,
sem deixar o fôlego
Se exaurindo
Sem perder a inspiração
Perdendo cada vez mais
o controle
Se jogando de cabeça
no fundo do desconhecido!

Para, respira...

Não dá,
continua,
Em um mergulho
Sem pegar ar,
vai com toda a força
Até desmaiar,
deixa rolar
Grita até sufocar,
não precisa jamais parar
Respire a exaltação
Seja a exaltação

Descobre
mais uma vez
as respostas...
Elas não importam,
agora você sabe
Seu coração nunca parou,
nunca vai parar
Ele só aprendeu
um novo sabor
Ele só precisa de outro ritmo
para bater

Agora que ele sabe o que quer,
não importa ter
Importa desejar,
Saber
o que se quer
saber
o que procurar
Como é bom
frenesi de ideias...
Sorrir,
morrer de rir,
sem saber ao menos o porquê...

Vai nessa,
voa longe,
dispersa no ar
Vira vento,
varre tudo
para longe
No final só quero passar
por tudo e todos
E quando menos esperar
ser puxada
Sem que pedir licença
ser levada
Com toda a força do desejo,
ser lançada
Arrastada pelas ondas,
jogada contra a areia
Sentir a água roçar meu corpo,
sem pedir!

Me leva pra onde quiser,
mostra que tem sangue
Que a veia pulsa
que os olhos ardem
Deixa o tempo rodar
entre as cabeças dos mortais
Sublima junto com meu ser
queima
Sente a vertigem da subida,
sente o medo da queda
Ouve o vento zunir em seus cabelos,
chora a dor...

Sente a mente rodar
os pensamentos se perderem
É a falta de ar,
o chegar no limite,
deixa estas sensações
Só repare nelas,
não lute contra,
deixe-as
Elas passam,
portanto aproveite-as
ao máximo
Podem parecer estranhas,
mas são as mais perfeitas
Sente o gosto do inusitado,
deixa se surpreender com o novo

Grita,
ruge,
solta,
extravasa,
levanta,
morre
Não importa mais nada...
Vive mais,
vive a vida,
vive a morte
Lute contra o impossível,
seja derrotado,
mas não caia
Se cair aproveite
sente o gosto da terra
Saboreia a dor,
saboreia a derrota,
engole com prazer
Sente cada grão de areia...
Sente o sangue quente escorrer,
sente a morte vir,
sente com vontade

Tudo tem intensidade,
tudo tem sabor,
tudo tem sede
Você só precisa achar o tom,
ele está lá
Escondido,
dentro ou fora,
em algum lugar,
lugar nenhum
Sente a vertigem
de saber de sentir...
Dorme de olhos abertos
não perde seus instantes
Sonha acordado
para não ter que dormir

Sai correndo e pula,
se joga do mais alto precipício
Você merece,
aprende a voar,
sem ter medo,
não importa a queda
O que importa é a distância percorrida
não como a percorremos
Chega longe,
não olha para trás
Esquece os obstáculos,
eles não foram feitos para serem desviados,
Bate de frente neles,
destrói sem piedade

Vê meus olhos se acenderem
se inflamarem se incendiarem
Vê o fogo correndo vermelho como sangue
Não tenha medo de se queimar
faça como eu,
entre nele
Sinta o calor,
sinta o dor do queimar,
deixa ele te destruir
Quando não souber mais nada,
quando os pensamentos se perderem
Quando a vista anuviar,
quando os olhos quiserem se fechar
Não deixe,
jamais se entregue,
se mate antes de se deixar morrer

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Dias calmos

E o tempo foi passando com calma
Veio leve e tocou as faces
Deixou de falar pois não haviam palavras
Deixou de cantar pois a música já estava lá
E tudo fez-se
Fez-se sorriso os lábios teus
Fez-se alegria aos meus olhos

O momento era apenas
A naturalidade se fazia presente
O nervosismo era parte
Parte que faz parte
Que dá gosto e que soma

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Um pássaro

Quando pequena descobri um fato. Havia um pássaro dentro de mim, e ele batia asas, cantava e voava feliz dentro de mim, ele fazia a minha alegria e se amuava em minha tristeza, algumas vezes eu colocava pra fora seus cantos.
Não sei dizer se outras pessoas também nascem com um pássaro dentro de si, alias, não saberia dizer se nasci com ele, ou se durante alguma noite de sonhos enquanto dormia deixei ele entrar em mim. O que sei é que desde então ele me habita, e eu habito ele, pois nossos corações já se tornaram um.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Desvendando as cores

Me perdi em alguma parte desse doce sonho.

Lembro-me que aos poucos fui fechando os olhos e me deixando levar para outro mundo.
Ainda não havia nada concreto, tudo não passava de uma fantasia de menina.
Lembro das primeiras palavras trocadas, lembro das primeiras brincadeiras e do primeiro presente.
Em alguns momentos tentei me esquivar da realidade que se estendia diante dos meus olhos.
O que eu poderia fazer com todos aqueles fatos? Fingir que não havia? Ficar em silêncio? Mentir...
Foi o que tentei. Fechei os olhos com mais força e menti para mim. Como se fosse possível... Consegui em alguns momentos afastar a realidade, mas ela sempre voltava arrebatadora e gritando... Desisti de lutar e me rendi a um simples desejo.
Desejo, desejo, desejo...Por uma semana (talvez tenha sido mais) a única coisa que eu conseguia pensar era nisso. E ao realizá-lo, crente que tudo finalmente se apagaria... Tornou a realidade a surgir e me mostrar o quanto eu sou tola. A mente foi-se, a consciência que já não era muita... se tornou ainda menor. Tudo que eu precisava era de mais daquilo, precisava novamente sentir aquele cheiro, aquele gosto, aquele toque. Precisava mais e mais, precisava de uma forma que não acreditei que pudesse vir a precisar.
Limpei as lágrimas, ou apenas derramei, e segui em frente, tomei decisões, todas elas me pareceram duras, mas eu já não podia mentir para o meu ser, não podia continuar a me destruir.

Novamente a menina confusa se despedia.

E mais uma vez, de olhos fechados ela entrava em um novo sonho...

Se eu pudesse abrir o peito e mostrar meus sentimentos, se eu pudesse ver como eu me sinto... Me pergunto qual seria essa visão. Como se mostrariam os meus sentimentos? Acredito que seriam milhares de pequenos beija-flores, batendo suas asas freneticamente, assim como bate em alguns momentos meu coração, seriam flores de todas as cores, com perfumes suaves e que aconchegam, convidando-me para um leve adormecer, seria uma noite estrelada onde os sonhos se fazem sem eu precisar fechar meus olhos. Meus sentimentos seriam o nascer do sol, anunciando tudo aquilo que ainda há por vir.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Desejos

Por um instante me desfiz.
Meu corpo se desmanchou nos lábios teus.
Meu instante parou na eternidade do beijo que me deu.
Realizar desejos.
Por um momento tudo foi sonho.
A realidade escapou por entre os dedos de nossas mãos entrelaçadas.

domingo, 14 de outubro de 2012

Uma parte ida

Abro os olhos para o dia frio
Ouço um bom dia com gosto de até breve
Um até breve com gosto de adeus
Leio palavras tristes e choro

A manhã cinza invade meu dia
Meu quarto se ilumina com a luz pálida
A água do chuveiro não é tão quente
O cheiro de comida não me dá fome

Talvez voltar pra cama?
Amanhã quem sabe o dia volte
Talvez minhas estrelas brilhem
O perfume das flores volte
Mas hoje...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sobre sonhos

Soubera eu escrever todos os sonhos que tenho. Usar as palavras sem pretensão de serem as mais belas, sem querer escrever o melhor texto, apenas contar as coisas que meus olhos fechados veem.
Talvez o tempo dos sonhos seja diferente do tempo deste mundo e o tempo que gastaria para escrever sobre ele não fosse compatível com a duração de minha vida. As horas que sonhei me parecem muito mais tempo do que todas as horas que já foram vividas por estes meus 25 anos.
Neste mundo muitas das leis seriam quebradas quando eu pronunciasse a realidade em que vivi, tantos pecados, tantas certezas erradas, mortes e amores, crimes, castigos e prazeres, prazeres que eu não saberia descrever, foram cores que os espectros que enxergamos não são capazes de reproduzir. As músicas que ressoaram no ar sem ter de onde vir, músicas belas, que meus lábios não sabem nem ao menos começar a cantarolar, os mapas que percorri que dobravam a física e a geografia, encostas, mares, vulcões e o céu, tudo ao alcance de minhas mãos, coisas das quais lembro da textura, consigo sentir novamente o sabor da terra, da água salgada até mesmo do pão que provei. Todas as idades que tive, as idades que um dia ainda virão, eu vivi todas elas, já fui e deixei de ser eu, sorri e morri, morri, morri, até eu com minhas próprias mãos me matar, sentir a dor da morte, a dor de se ver partir e ver os outros ficarem, acordar com o rosto úmido de lágrimas.
Naveguei, voei, mergulhei, caminhei e cai muitas vezes.
Não seria eu se não fossem todas essas experiências, algumas delas pesam mais em quem sou hoje do que as coisas que eu realmente vivi, ou será que esta vida ínfima e curta é apenas um sonho da vida mágica que levo do outro lado, esse mundo frio e cheio de barreiras pode ser apenas uma parada para podermos apreciar todos os encantos da realidade que existe dentro de cada um de nós e que não pode ser totalmente compartilhada.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dor

Aperta
Dói
Machuca

Fecho os olhos

Falo para o coração parar
Falo para eu me calar

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A calma


As dúvidas e incertezas surgem em minha mente
Eu perco as rédeas e choro com o medo
Você vem com toda sua calma
Segura minhas mãos e me leva a te seguir

Depois de alguns passos sou novamente eu
Tenho outro sorriso estampado no rosto
Posso dançar e cantar alguma canção
E me esqueço que havia aflição

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Minhas lágrimas

Quando digo adeus minhas lágrimas vem.
Me sinto fraca como uma criança.
Sinto por não poder abraçá-lo.
Por não poder cuidar como sempre quis.

Me dá esse nó na garganta.
Eu vejo toda a minha fragilidade.
Todas as minhas necessidades.
As minhas vontades de crescer.

Onde esta a força que tenho?
A força que não posso passar para você.
Me desculpe por minhas fraquezas...
No que eu puder serei forte!

Se precisar,
Estou aqui.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

(sem título)

O tato, a sensação das suas mãos nas minhas, leve toque dos dedos, das palmas, cada detalhe, vão, o calor e a delicadeza. Como é deliciosa a respiração descompassada! É possível perceber o medo no ar, é tudo tão suave e sutil, é sabido cada intenção, cada vontade é perceptível, não existem segredos, ou tudo é tão segredo que não se sabe o que fazer, e em um instante entrasse em uma bolha de espaço e tempo onde o mundo pára, não existe o passar das horas, não existe o frio, não existem os barulhos, não há nada. E nesse momento a única coisa que resta é a vontade, uma vontade morna e úmida, e o tato, o contato, a pele, a  face, os dedos, os lábios e o medo, medo de parar, medo de olhar, medo de perceber, e por fim medo do próprio fim. Quando o momento acaba, o momento volta, o transe se faz novamente e mais uma vez não quer se acabar, mas desta vez uma rápida esbarrada de olhares e a vergonha sobe as faces em um sorriso que não consegue se esconder. O que dizer? Pra que dizer?
"Nós dois sabemos muito bem..."

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O destino vem!


Portas e janelas abertas. Os raios de sol vão entrando sem pedir licença. O corpo se esconde da luz, em alguns momentos ainda quero continuar a sentir o meu frio interno, mas o mundo sempre chega e me leva junto, dá voltas e não me pergunta se quero ficar. Sou arrastada por ondas de alegria e coisas boas que sempre me deixam com a consciência pesada. Parece loucura. E então eu ouço baterem em minha porta... Finjo não ouvir, batem uma, duas, três vezes. Parece que foram embora, deixo o silêncio me invadir, e mais uma vez ouço baterem. Fugir pareceria fácil se eu não fosse quem sou, ou se o meu destino fosse um pouco mais calminho e não corresse em minha direção e pulasse em minhas costas. As vezes não é fácil, ele ali, montado de cavalinho em minhas costas, como se fosse uma criança, porém ele pesa. Cada vez que paro para pensar o destino vem e me dá um tapa na cara, manda que eu olhe para frente, grita em meus ouvidos: O PASSADO JÁ ERA! E para que eu não caia novamente continuo a andar.