quinta-feira, 25 de outubro de 2012

De quantas formas podemos ser felizes?


Quantos caminhos a serem seguidos nos levam ao mesmo lugar?
Quantos sonhos antigos renascem com o amanhecer? Quais as vidas que não podem ser sacrificadas? Quantos amigos serão para sempre? Quantas respostas erradas serão aceitas como certas? Cada dia que se apaga em noite escorre de meus olhos como lágrimas que se despedem de um amor. Cada estrela que cai se esconde em um desejo que jamais será dito e talvez nem chegue a ser concretizado. Cada pétala arrancada de uma flor ao amor se converte em dor da resposta que ainda não foi dada. Cada sonho do qual se acorda se aquece em cobertores de tramas intransponiveis a razão. Cada gota de chuva que molha nossas faces escurece as lágrimas que lutaram por se livrarem de suas almas enjauladas. Cada beijo negado enrubrece nossos desejos de anceios e pedidos, de caminhos a serem seguidos que não podem ser contidos. Como o sol me faço luz. Para de noite me esconder dos olhares que me cercam.

Nenhum comentário: