terça-feira, 23 de março de 2010

Dá um nó

As vezes simplesmente sinto um nó.
Faço diversas coisas para tirar esse nó, normalmente começo mudando fisicamente, ou seja, dia de cortar o cabelo (mesmo que ele já esteja bem curto, dai a gente pinta).
Se a sensação não passa a gente vai apertando a coisa, resolve mudar o quarto, mudam as fotos, muda a arrumação, as vezes vira mais bagunça, mas é preciso mudar, porque tem hora que a gente não aguenta, que precisa gritar.
Nesses momentos as coisas podem se acalmar, mas nesse caso, no caso de hoje, não, o nó continuou, dai comecei a fazer outras coisas, mudar orkut, MSN, qualquer coisa, mudar.
É como se fosse algo urgente, ou a gente muda ou o mundo passa por cima da gente, ou o peito explode, e eu não quero ficar só no sofrimento.
Ainda estou tentando, uma hora as mudanças devem chegar a algum lugar.
Se não chegar, eu começo tudo de novo.

Um comentário:

Matheus Stefan disse...

"O nó que dá
O som desse dó
Que não quer parar
Dentro do peito
Desfaz em nós
Esse desejo insatisfeito
De ser bem mais
Que um pouco de nós mesmos
De correr atraz
Desse louco desaconselho
Desmontar dentro do tempo
Os sonhos, os rostos, os versos
Em peças e sons
Um pouco pra dentro
Ao soar dos sinos de janeiro
Seu tempo em suas måos
Linha agulha e criação
A tricotar essa verdade
Seu agasalho de saudades
Pra enfrentar o frio dessa cidade
Aquecer essa vontade
Que insiste em nascer mais uma vez"

Qlqr coisa grita...

Beijao... e Boa Sorte!