sexta-feira, 19 de março de 2010

Fim do mundo

Derrepente, não mais que derrepente assim como disse vinicius, do riso fez se o pranto, um pranto calado e tentando disfarçar a dor, tentando se controlar para não destruir, pois como diz Oswldo, como Fere e faz barulho bicho que se machucou.
A tristeza se mescla com a raiva, é tudo tão fora do meu controle racional, a dor que eu sinto quero que outro sinta, mesmo amando, isso é tão incoerente, quanto tudo que esta acontecendo.
Os sentidos, a vontade do toque, dos olhos, dos carinhos, a vontade do estar é a mesma vontade do fugir, do ir embora do nunca mais ver, do gritar, berrar enterrar fundo na alma tudo que um dia foi, fingir que nada jamais existiu.
Pois menina boba como sou insiste em sonhar, e cada sonho bonito que tenho, é dificil entregá-los assim, um a um, como sempre acontece.
Um dia eu juro que vou encontrar um sonho que resolva que sou só eu o seu sonhar, seja a curto ou a longo prazo.
Pois agora eu sinto que mais uma vez meu mundo acabou, mas dessa vez sinto que perdi muito mais, mais do que jamais imaginei que pudesse perder.

Um comentário:

Garotinha Ruiva disse...

Entregar os sonhos, um a um, faz parte. Dói mesmo, e machuca, devora o coração. Mas há espaço Fer para novos sonhos, novos segredos a serem descobertos, reinvenções de si.

Há um novo caminho a ser trilhado. Trilhe-o, brilhe!