Sonhos, são sempre eles, sempre abrindo meus olhos, sempre dividindo meus mundos.
Acordo com enjoo, mas foi tudo tão tranquilo, as cenas pesadas não pareciam tão horríveis quando estava a vê-las. Olhos vazios, bocas costuradas, a pele rasgada e novamente montada. Não havia medo, apenas uma pessoa a costurar, corrigindo e remontando, transformando, consertando os erros e as destruições. A pele vazia, sacos de pessoas, faltava alma, faltava amor, apenas pessoas que nada podiam me fazer, que nada podiam me causar.
E a pessoa que costurava não era eu, talvez fosse o tempo, juntando os pedaços perdidos, de minha parte não havia tristeza nem compaixão. Vi a cena e deixei, e parti e segui.
Sonhos reais que me assustam e me acalmam.
Da morte sempre surge a vida.
Pois que ela venha cheia, pois muito já morreu!
Um comentário:
Tenso...
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