quarta-feira, 11 de julho de 2007

Deixei em algum lugar aquelas palavras que outrora havia escrito, já não sei mais qual o caminho que os versos devem tomar, não são mais histórias que povoam minha mente com seus finais fantásticos, são apenas pedaços de sonhos talvez não encantados que agora eu sei olhar, as palavras que antes me eram familiares agora caem no desuso e a mente tão inventiva não quer mais criar, não aquele velho conto, quer sim em novas páginas escrever, talvez história nunca antes sonhadas, talvez mostrando este mundo radiante de sensações que eu habito e que somente agora percebi, mundo que um dia achei que fosse comum a todos, mas diante de mim um dia ouvi vozes a dizerem-me diferente, a mostrarem que meus olhos não são como outros, que meus dedos sentem muito mais do que o que realmente há para se sentir na pele, que meus ouvidos vão além de cada palavra e descobrem nelas a melodia que aos outro parece não soar, talvez agora eu encontre o real sentido de todo o esforço pelo qual um dia me fiz passar, agora sei que talvez minhas palavras que antes não possuíam sentido podem se fazer claras aos olhos, pois elas se clareiam finalmente diante de mim, e ao observá-las assim posso finalmente ouvi-las e transcrevê-las da forma que realmente merecem.

Um comentário:

Matheus Stefan disse...

Escreva, escreva a vida com os versos que hão de ser lidos por olhos ouvidos nariz bocas e dedos, viva e deixe essa vida escorrer por suas palavras e mostrar ao mundo o verdadeiro mundo feito de mundos que se terminam no seu sentir o verdadeiro sentido da vida...

*Te amo...