quinta-feira, 5 de julho de 2007

O silêncio paira suspenso no ar , o tempo parece se fechar como uma aura negra que se aproxima velozmente, os sonhos parecem se perder na negra presença, as lágrimas parecem mais pesadas e tentam fogir aos olhos com mais determinação, graças ao medo ela invade o peito e domina, aquilo do qual era orgulho para ela não passa de cinzas, e a dor parece consumir cada vez mais, e o espaço que tentei criar, meu lar, parece outra vez se dissolver, minha doce criação se fará outra vez pedras que tentei colorir com aquarela, que a crueldade mais uma vez levou para para se deliciar ao ver tudo desbotar.

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