quinta-feira, 5 de julho de 2007

Ecos de um passado já distante

Imploro a meus pensamentos que se calem uma vez mais, não quero outra vez amargar meus lábios com o gosto frio de meu penar, meu corpo estremece nas lembranças outrora contidas que a muito tento trancar, as feridas que não mais sangram sentem as dores do tentar se abrir, o corpo luta sem medo da dor, tenta a todo custo mudar o percurso desta falta de sorrir.

Maldita noite em que minha mente resolveu fugir deixando o corpo ser levado pela brisa de um beijo que trouxe o desejo e na união o sonho fez ressurgir e agora no abandono ainda ouço sua voz rouca proferir o meu pecado e em lágrimas escondo minha face rubra que se perde na vergonha de em meu corpo ainda sentir seus toques impuros e se desespera na tentativa frustrada de te esquecer, mas ainda vejo o reflexo de seus olhos verdes e me enlaço em seus caichos meu mal querer.

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