domingo, 18 de janeiro de 2009

Amor de verão

Todo homem (ou mulher) deve ao menos uma vez na vida viver um amor de verão. Experimentar a beleza de olhar para alguém e mesmo sabendo da incerteza do amanhã se entregar de coração, e saber que a outra pessoa se encontra na mesma situação, saber que suas vidas podem jamais tornar a se encontrar mas mesmo assim beijar como se aquele beijo pudesse ser eterno, conhecer a graça de olhar um novo alguém, ou quem sabe olhar alguém de uma forma nova. Sim, será amargo pensar no futuro, será doloroso pensar no amanhã, mas ainda existe o agora, o verão, o calor que esquenta os corações. É claro que a despedida será triste, todos sabem que ira doer, pois se não doer não terá sido um verdadeiro amor de verão. Pois só o amor de verão tem este sabor refrescante com um fundo amargo, um amor com uma lagrima sempre presente, a beleza do querer na dor do não poder, na dúvida do esquecer, na incerteza, na dureza do amanhecer. Acordar de volta a rotina e ver que o verão passou, que aquele amor ficou distante, talvez distante da mente, ou quem sabe apenas do corpo. Mas quem sabe o verão não dure mais este ano? quem sabe o verão não acabe? E é por essas incertezas que eu digo agora, viva o amor de verão.

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