terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Invunerabilidade

Quantas pontes, quantos muros, quantas fortalezas, portas, castelos, portões e paredes.
Vou me fechando, escondendo e protegendo.
O mundo vai sufocando, se perdendo e se afastando.
Mas volta a onda, volta a chuva, raios, trovões, incendios, nevascas, intemperie que desafia meu pequeno mundo.
Vejo, ouço, sinto e me desfaço.
Por mais que o mal tempo não me abale fisicamente o mental me ataca, o medo me invade a incerteza a insegurança.
Não sou invulnerável.
Não sou insensível.
Minha alma chora.
Meu coração se desfaz.

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