quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Noite dos sonhos

Os olhos não se fecham, eles se encostam suavemente, como borboletas ao pousarem, fico em silêncio e sinto suavemente um abraço se fazendo contra meu corpo, um abraço carinhoso e que envolve meu corpo sem machucar. Finjo não perceber e continuar a dormir, mas sei que dessa forma o sono não virá, mas gosto de sentir assim que esta a me proteger, gosto de sentir seu cheiro nos lençois, no travesseiro, no meu corpo, no que houver. Passo a noite em claro para poder sentir cada toque, cada caricia suave para não me acordar, quero noites assim, sem dormir, noites ao seu lado sem me preocupar, quero ver o sol nascer sem me importar.

Luas

Me perdi em algum lugar
São tantas partes que não consigo juntar
Fases de mim
Tão confusas e sem fim

Me desfiz
Quis chorar
Ainda quero

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Alguns momentos

As vezes os olhos se perdem
Vêem além do infinito
Não enchergam o que esta perto
Nesses momentos as lágrimas
Correm como a chuva
Deságuam dentro de mim

Me perco em medo
Na incerteza
Na desconfiança
Na minha falta de tudo

Nessas horas a mente voa
Cria um mundo
Com cores enegrecidas
Flores despetálando

E me fecho
Forço o sorriso
E assim me perco
Uma tola

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Um passo uma vez

Levei uma vida
Mas dei um passo
Talvez tenha doido
Mas me sinto tão leve
Talvez tenha sido duro
Mas agora não parece
Eu fingi que não sabia
Fugi do meu olhar
Dei a volta
Imaginei
Mas sou o que aqui está
Sem tirar
Nem colocar
Um sorriso
Um jesto
E agora sim
Eu posso caminhar!

Em frente

E hoje eu resolvi lutar.
E quero ver quem é que me tira da cabeça tudo aquilo que eu quero.
Te agradeço por abrir meus olhos, por me fazer desejar a ponto de jogar tudo para o alto, de ir em frente, mesmo que pudesse machucar, hoje meus passos sou eu que decido, sou eu quem mando no meu olhar!
Levantei com toda a força do mundo em meus braços, pronta para traçar o meu destino e resolver minha vida, acordei pronta para encarar de frente e lutar até a morte, decidida no meu querer e no poder que eu tenho para fazer!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quer namorar?

Estava pensando comigo enquanto tomava banho, como fazer para pedir alguém em namoro, graças a sociedade o costume é que o rapaz seja gentil e peça a menina que deseja em namoro, mas pedir em namoro é uma tarefa um pouco mais ardua, afinal, não é só um pedido, é um pedido sonhado, as garotas esperam que seja algo especial, pois será lembrado para todo o sempre, o rapaz precisa criar uma cena e encontrar o momento perfeito para fazer o pedido, nem cedo demais, nem tarde demais, isso pra mim parece um tanto complicado, enquanto pensava sobre isso fui analisando os pedidos de namoro que recebi, na verdade os que eu aceitei.
Meu primeiro namorado soube criar uma certa cena, apesar da pouca idade e de eu ser a primeira menina com a qual ele namorou, nós estavamos sentados em balanços, um de frente para o outro, naquelas casinhas de madeira que tem escorregador e outros brinquedos, ele começou a falar o que sentia por mim, até o fatidico pedido: Quer namorar comigo? E eu aceitei.
O segundo pedido também teve sua classe, os dois debaixo de um guarda-chuvas, esperando numa praça a chuva diminuir, ele me pediu em namoro, mas eu só fui aceitar no mesmo dia mas a noite, pois eu queria pensar.
O terceiro não teve nenhum charme para ser sincera, apesar de ter sido meu namoro mais longo, nóis estavamos ficando antes, então já não precisava de toda a emoção, depois de eu terminar a "ficada" por causa de um outro rapaz, durante uma conversa eu disse que gostaria de voltar com ele, mas que não queria mais "ficar" e ele respondeu com um simples: Tá bom, então a gente namora. E foi assim, a gente então namorou.
O quarto namoro foi mais romântico, creio que o mais romântico, mas por contrapartida o que menos durou, ele me levou para um show do Teatro mágico, nós fomos maqueados, eu de boneca e ele de palhaço, o show foi realmente lindo, e quando começou a tocar a minha música favorita ele me chamou: -Ei palhacinha. Eu respondi: -Eu não sou palhaça, sou boneca. E ele continuou: -Quer namorar comigo boneca. Me estendendo um par de alianças realmente lindas. Eu respondi com todo entusiasmo: -Claro. Naquele momento um sim não bastava, tinha que ser um Claro.
O quinto namoro (sim, eu tenho um curriculo grande de namorados) foi mais uma intimação minha do que um pedido em namoro por parte dele, eu comecei com a fatidica pergunta: - E ai? o que a gente tá? Ele só me respondeu no dia seguinte, durante um passeio ao museu da língua portuguesa, disse que estavamos namorando.
Sexto e ultimo namoro, voltando para casa, nós já estavamos ficando a algum tempo, conversa vai, conversa vem, e desta vez foi o tradicional, sem grandes frescuras e nem pompas, durante um assunto mais romântico, o pedido: -Quer namorar comigo. E minha resposta foi do mesmo jeito, sem grande emoções, um Sim, simples e claro, respondendo a unica coisa que precisava.
Depois de tantos sins, nãos, talvez, pensamentos, conclusões, fico me perguntando, e como eu faria, saberia também criar climas, saberia conquistar minha garota durante o fatidico pedido, ou porque não, saberia hoje assim na minha condição conquistar um rapaz?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Incertezas

Minha mente se infesta de pensamentos não muito razoaveis, as idéias vão surgindo como ervas daninhas para fazer de meus sorrisos amargos tragos. A mente que sempre esta a bailar, parece prestes a cair em um precipicio, pelo mesmo motivo de sempre, a insegurança, será que consigo pular até o outro lado? será que vão me segurar? Será? Será? E as dúvidas vão surgindo e se alimentando de todos os meus medos e receios, e a verdade, e o passado vem fazer festa e brincar de um assustador pega-pegas, onde quem tem que fugir sou eu.
É sempre assim, os momentos felizes parecem sempre felizes demais para serem reais, algo tem que em breve acontecer, a desgraça, a destruição, o fim, o abandono, é sempre assim, muitas vezes eu em meu medo acabo por fazer com que as coisas seja assim. Maldita insegurança, malditos medos que não sei enfrentar, minhas fraquezas que são mais fortes do que eu.